5 Melhores Mavericks do Brasil - Parte 1
Depois de apresentar a história do Maverick, agora chegou o momento de iniciar uma série de postagens sobre os 05 melhores Mavericks do Brasil. Essa série foi retirada da Revista Rod&Custom.
MAVERICK GT V8-302 1979
MAVERICK GT V8-302 1979
Em 1979, foram fabricadas 177 unidades do GT, e apenas 43 vieram equipadas com mecânica V8 302, da mesma forma que o carro que ilustra as próximas páginas. De propriedade do jogador de futebol Chris (zagueiro Galatassaray), o projeto de customização para o muscle car brasileiro ficou por conta de Fernando Baptista, o Batistinha, e sua equipe da Batistinha Garage, oficina especializada na capital de São Paulo.
“O fato de ser GT e ter um motor V8 já enriquece o projeto como um todo, sem dúvida. A intenção básica foi manter a aparência do carro, com as faixas características e também ressaltar ainda mais a tendência esportiva do carro em alguns aspectos mecânicos”, disse Batistinha.
EQUILÍBRIO
De acordo com o customizador, o Maverick chegou à sua oficina em um estado de conservação satisfatório. Por baixo, o conjunto de suspensão continua original. Na parte dianteira, o GT ganhou molas mais fortes e amortecedores mais firmes para garantir uma dirigibilidade mais esportiva. Na traseira, o sistema original foi totalmente revisado, mas ainda mantém o sistema de feixe de molas.
A restauração da funilaria recebeu um cuidado principalmente no painel traseiro, para adaptação de novas lanternas originalmente utilizadas nos Mustang Shelby que deram um visual muito agressivo ao muscle nacional. As caixas de estribos também foram modificadas para abrigar as novas saídas de escapamento na lateral. Os frisos dos vidros e molduras das janelas foram mudados para a cor preta. Uma nova grade frontal Billet foi incorporada e o toque de modernidade fica por conta dos faróis Diamond. O clima customizado foi reforçado com a escolha das novas rodas Centerline, aro 18 na dianteira e 20 na traseira. Elas estão calçadas com pneus Toyo, de medidas 245/40 e 265/30, respectivamente. Os retrovisores concha ainda são os de fábrica e as faixas pretas originais do GT, que adornam o capô e teto do carro, foram mantidos como uma das prioridades intocáveis.
UPGRADE
Dentro do capô, a força bruta do GT vem de um motor 302 V8, que na época era importado dos Estados Unidos, Canadá e México. Ele se caracteriza por ter duas válvulas por cilindro, com potência original de 200 cavalos e torque máximo de 38,5 mkg. No carro de Chris, Batistinha realizou um upgrade mecânico com objetivo de manter a essência da peça e atualizá-lo em quesitos básicos de segurança e regularidade.
Assim, o 302 foi fortificado com um carburador quadrijet de 600 cfm e coletor de admissão Edelbrock Performer. Os pistões ainda são os originais. Para resfriar os ânimos exaltados do motor com maior eficiência, foi instalado também um radiador em alumínio e uma hélice hidrodinâmica de sete pás. Todas as polias são de alta performance, também feitas em alumínio.A caixa de câmbio é original, com quatro velocidades. A nova combinação elevou para 250 cavalos a potência do motor.
Na parte interna nada de mudanças muito radicais. As laterais das portas são originais e novos bancos da marca Rallye modelo Stradale, em couro, foram colocados. O volante é um Le Carra. A manopla de câmbio e os pedais ainda são os mesmos de fábrica, da mesma forma que os instrumentos do painel, acrescidos de um conta-giros Autometer. O toque de modernidade fica por conta de um MP3 player, com saída para iPod e dos falantes Pioneer.
Fonte: Revista Rod&Custom
Logo mais vem a parte 2 da série sobre os 5 melhores Mavericks do Brasil.
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